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sacrificio expiatório

Sacrifício de expiação pelo pecado (Lv 4.32 a 35). o sacrifício expiatório era um holocausto, diferente dos outros sacrifícios, em que as vitimas eram oferecidas pelos pecados cometidos inadvertidamente, ou por ignorância – mas se a falta era praticada voluntariamente, merecia o transgressor ser cortado da comunhão. Era a ‘expiação do pecado por meio de uma vida dada em substituição’ (Lv 5.17 a 19 – 15.2,9,19, etc. – Nm 6.11). os sacrifícios expiatórios eram (1) oferecidos pelo sumo sacerdote, quando ele tinha cometido qualquer ofensa, de que a nação pudesse sofrer – (2) ou quando toda a nação tinha inadvertidamente pecado – (3) e também o eram por indivíduos que tivessem pecado por ignorância (Lv 4.32 a 35) – (4) e muito especialmente havia desses sacrifícios no grande dia da expiação. o sumo sacerdote, quando se tratava do primeiro ou do último caso, punha a sua mão sobre a cabeça da vítima, confessando o seu pecado. No segundo caso eram os anciãos que punham a mão sobre a vítima – ou punham-na sobre a pessoa que trazia a oferta, se era o terceiro caso. As cerimônias do grande dia da expiação eram realmente muito significativas: (vede Nm 29.7 a 11 – e Lv 16.20, 26 a 33). o bode emissário, levando consigo os pecados do povo, e o segundo bode que era sacrificado, prefiguravam de um modo especial a obra de Jesus Cristo. os sacrifícios expiatórios eram, também, oferecidos em certas ocasiões, para purificação de pessoas que se tinham contaminado (Lv 9.22 – 14.19 a 31 – 15.2, 14,15,25 a 30 – Nm 6.2 a 12). No N.T. fala-se de Jesus Cristo, como tendo ele sido a vítima de expiação (Rm 8.3 – 2 Co 5.21 – Hb 1.3 – 9.28).

sacrificios pacificos ou de ação de graças

AS. 1. Consistiam no oferecimento de um novilho ou de um carneiro ou de uma cabra. o animal era trazido pelo oferente, que primeiramente punha sobre ele as mãos, e depois o matava junto ao lado sul do altar. E à roda do altar era o sangue derramado, sendo a gordura queimada. Pertencia ao sacerdote o peito, ‘em movimento’ e a espádua ‘alevantada’ da oferta, sendo o resto do animal usado em um ato sacrificial (1 Co 10.18). Era uma oferta voluntária, sendo algumas vezes feita em cumprimento de voto (Nm 6.14 e 17). o Senhor era considerado como presente ao um sacrifício, havendo, pois, comunhão com Ele. os sacrifícios pacíficos estavam numa relação muito estreita com os que eram feitos pelos pecados, e com os holocaustos – e se realizavam depois deles, de maneira que à obra de expiação se seguia uma festa solene de ação de graças (Êx 20.24, etc.). (*veja Altar, Sacrifício.)2. As cerimônias usadas nos sacrifícios pacíficos ou de ação de graças acham-se descritas em Lv 3 – 7.11 a 18,29 a 34 – 23.20. o principio geral desses sacrifícios ao Senhor era o de serem inteiramente espontâneos (Lv 19.5). Depois do sacrifício era a oferta usada numa refeição especial. os sacrifícios pacíficos foram oferecidos a favor do povo em ocasiões de grande solenidade e regozijo, como no estabelecimento do pacto (Êx 24.5), na consagração de Arão e do tabernáculo (Lv 9.18), na leitura solene da lei em Canaã por Josué (Js 8.31), na elevação de Saul ao trono (1 Sm 11.15), na condução da arca para o monte Sião (2 Sm 6.17), na consagração do templo, realizada por Salomão (1 Rs 8.63 a 9.25), e na Páscoa, celebrada no reinado de Ezequias (2 Cr 30.22).