Quem foi João Batista

Nascido em 1 aC.
Ele morreu em 31 DC.

Também chamado de Batista ou João Batista; 1º século dC Pregador judeu, santo em vários ramos do Cristianismo e reverenciado como profeta (e Messias no Mandeísmo) no Islã e em outras religiões. A tradição cristã o considera um precursor de Jesus.

O Evangelho segundo São Lucas começa seu relato com o nascimento de João Batista e as circunstâncias milagrosas que o precederam. Estéril e muito velha, Isabel viu o seu desejo de filhos concretizar-se quando o anjo Gabriel anunciou ao seu marido Zacarias que Isabel lhe daria um filho a quem chamaria de João.
Quando a Virgem Maria se dirigiu a seu parente após a aparição, “a criança pulou de alegria no ventre de Isabel”. Isabel, iluminada pelo Espírito Santo, exclamou: “E de onde me veio isto, que a mãe do meu Senhor veio a mim?” (Lucas 1:
1-). Todas essas circunstâncias confirmam o papel atribuído a São João Batista como figura de Jesus Cristo e arauto de sua chegada. Este papel é reconhecido pelo ensinamento cristão.

Já na juventude, as preocupações religiosas e espirituais de João o levaram a liderar uma seita judaica associada aos essênios. Com regras muito rígidas, os essênios eram uma das muitas seitas e comunidades monásticas judaicas da época (como saduceus, fariseus e zelotes) que aguardavam a chegada do Messias. Entre os essênios havia um grupo chamado de batistas, que dava grande importância ao ritual batismal. Graças aos Evangelhos, é conhecida a história do grupo liderado por João Batista, que viveu uma vida ascética no deserto da Judéia cercado por discípulos.

Por volta do ano 28, João Batista é reconhecido publicamente como profeta; Suas atividades ocorreram no baixo vale do rio Jordão, onde pregou as “boas novas” e realizou batismos nas águas do rio. Em seu sermão, que foi bem recebido pelo povo, ele apelou ao arrependimento com base nas exigências dos antigos profetas bíblicos.

João batizou muitos judeus, a quem pretendia purificar e preparar para a chegada iminente do Messias; O arrependimento que ele prega não deve ser meramente formal e externo, mas deve implicar uma verdadeira mudança de vida e de ação. Pouco depois de seu ministério começar, João de Nazaré batizou Jesus, apesar da relutância do Batista em fazê-lo, dizendo: “Você tem que me batizar e vir a mim?” (Evangelho segundo São Mateus, 3,1).

Nos Atos dos Apóstolos, este batismo com “água” se distingue do batismo de Jesus com o “Espírito Santo” (Atos 1:5).

O tom messiânico da mensagem do Batista perturbou a autoridade de Jerusalém, e Herodes Antipas, tetrarca da Galiléia, prendeu João, cuja imoralidade ele condenou. São Marcos em seu Evangelho (6,1-29) fala da morte de São João Batista: Salomé, filha de Herodias (esposa de Herodes Antipas), pede ao tetrarca a cabeça do profeta, que lhe é oferecida. oração de uma mãe Em um prato Os discípulos enterraram o corpo de João.