bete-semes

Casa do Sol. 1. Cidade da fronteira, em terreno acidentado ao nordeste das montanhas de Judá, embora tivesse sido possessão da tribo de Dã (Js 15.10). Hoje é conhecida pelo nome de Ain-Semes, perto da região baixa da Filístia. Que ela estava situada em sítio baixo, ou, numa cova, claramente se depreende pelo pedido feito aos habitantes de Quiriate Jearim para que descessem e levassem a arca para a sua terra (1 Sm 6.21). os filisteus ficaram aterrorizados com a posse da arca, e, quando a enviaram para fora de Ecrom, foi escolhido para a receber o campo de ‘Josué, o bete-semita’. Bete-Semes foi teatro de uma batalha entre Jeoás, rei de israel, e Amazias, rei de Judá (2 Rs 14.11 a 13). Foi também tomada pelos filisteus (2 Cr 28.18), quando fizeram uma incursão por este e outros lugares durante o reinado de Acaz. Bete-Semes era um território que tinha feito parte de certo comissariado de Salomão (1 Rs 4.9). Tanto em Bete-Semes como nos seus arredores prestava-se amplamente culto ao Sol, o que pode ser provado pelas ruínas que ainda existem. 2. Cidade nos limites de issacar (Js 19.22), talvez Ain esh-Shemsiyeh, onze quilômetros ao sul de Bete-Seã, no vale do Jordão. 3. Cidade murada de Naftali, cujos habitantes cananeus não tinham sido expulsos pelos israelitas, mas obrigados a pagar uma contribuição (Js 19.38). 4. Cidade do Egito, chamada om (*veja este nome), onde se adorava o Sol: em grego tinha o nome de Heliópolis. Esta povoação ainda na idade Média se chamava Ain-Semes (Jr 43.13).